Esta série de reportagens traz relatos de alguns estudantes egressos que, assim como muitos outros que estudaram em uma das unidades do Instituto Federal do Amapá, aproveitaram as oportunidades surgidas ao longo dos cursos e alcançaram resultados diferenciados. Para o Instituto Federal do Amapá, todos os que estudaram e estudam aqui são vitoriosos. Há, contudo, pontos de destaque. Os ex-alunos entrevistados falam de fatos marcantes dentro e fora da sala de aula, das dificuldades, do apoio recebido de colegas e servidores. São depoimentos curtos sobre temas diversos que mostram histórias de vidas que passaram - e mudaram - no Ifap.
Com Adilmenson Lopes Felix
Nome completo: Adilmenson Lopes Felix
Idade: 37 anos
Curso: Técnico Subsequente em Agronegócios do Campus Porto Grande
Ano de ingresso: 2015
Ano de conclusão: 2018
Situação atual: consultoria em agronegócios para pequenos produtores rurais do município e produção familiar de mudas de citros, apicultura artesanal Abelha Apis e piscicultura, juntamente com os pais, Ana Lúcia Lopes Félix e José Auricélio Félix.
:: VEJA OS ÁLBUNS DE FOTOS DO NOSSO EX-ALUNO: Na entrevista | Durante o curso
A escolha do Ifap
“Eu ingressei no Ifap na primeira turma de Agronegócios, em 2015. Através da mídia fiquei sabendo que ia ter o Instituto aqui no nosso município. Mas era só uma notícia e muitos não acreditaram. Eu acreditei porque estava precisando dessa oportunidade. E junto com uns amigos meus conseguimos fechar duas turmas, na Escola Maria Cristina (Escola Estadual Maria Cristina, onde o campus Porto Grande abriu as primeiras turmas, antes da conclusão das instalações), emprestada, porque não tínhamos prédio. E aconteceu o primeiro semestre, o segundo, o terceiro e, já no final do quarto, nós fizemos a visita técnica ao prédio. Tão lindo! Nós vimos e conseguimos passar pra lá e fazer o quarto e o quinto semestre e terminar o curso no nosso prédio novo”.
As conquistas como aluno
“Iniciou bastante desacreditado, não só por mim, mas por pegar essa gama de alunos que estavam parados nos estudos, há dez, 15 anos, e as aulas eram à noite, após o serviço diário. Com a chegada de professores com uma nova visão, com novo ânimo, nova didática, isso nos levantou e fez com que caminhássemos cada vez mais longe com eles. Fizemos boas equipes. Participei de muitos eventos, visitas técnicas, como à Embrapa, trabalho social no outro lado do rio, no dia das crianças, limpeza de prédios públicos e balneários. Foram dois anos e meio bem proveitosos”.
Fatos marcantes durante o curso
“Nós vimos as primeiras caçambas chegarem com os materiais, o terreno sendo cercado, fizemos a visita, foi lindo! A cidade não acreditava que aquela estrutura tão grande ia ficar aqui. Fui orador da turma na colação e lá lembrei de um dos fatos que marcaram a turma. Alguns iam pra fila da merenda na “Maria Cristina” (Escola Estadual Maria Cristina) e éramos tirados porque não éramos alunos da escola. Isso ficou marcado. E também o calor, porque as salas não tinham central de ar. Mas o principal fato foi mesmo a inauguração do campus, que nós conseguimos estar presentes, ver de verdade que aconteceu no município”.
Resultados alcançados
“O conhecimento eu aplico hoje na área de piscicultura, não tínhamos ainda a estrutura que temos hoje, e na produção de citros, pude trazer as técnicas de amostra de solo, adubação, fertilizante, fertilização orgânica. Trago cada vez pro nosso trabalho, é muito valioso. Hoje está muito melhor porque agregamos conhecimento. Meu pai sempre lutando com essa parte bem prática. E com os conhecimentos adquiridos, eu e meu irmão ajudamos a melhorar essas atividades desenvolvidas pelo meu pai. Ele sempre foi enxertador, trabalhando com citros, laranja, limão e tangerina, ele faz essas mudas, vende e faz o acompanhamento nos sítios dos clientes”.
O que mudou após o Ifap
“O que melhorou é que hoje eu faço sabendo que vai dar certo. Hoje eu sei que maneiras e técnicas devo usar. Hoje eu sei uma doença que está numa planta, que está na raiz, se está chovendo muito e tenho que suspender o material ou usar outros, evitar certos tipos de herbicida e se não precisar eu não vou usar. O inseticida vou utilizar de maneira mais orgânica. E isso está trazendo benefício e capital para minha família com certeza. Antes disso, a gente vendia as mudas e praticamente dava uma simples explicação de como plantar e deixava o cliente pra lá. E hoje a gente faz questão de acompanhar o crescimento dessas mudas e com isso a gente vê mais resultado. Vai até a propriedade e faz o acompanhamento. 'Essa adubação tá certa? Essa tá muito ou pouca?' Faz a poda”.
Conselho aos atuais e futuros alunos do Ifap
Digo para os jovens que não percam essa oportunidade. No Ifap já inicia como federal. O conhecimento é de qualidade. Hoje tem pesquisa, tem laboratório, tem campus. Não percam isso, têm crianças e até senhores de idade que podem estudar lá. Se já está no Ifap, tem que capturar essa bagagem, porque vai precisar. Muitos municípios querem ter essa estrutura e não conseguem. Com certeza eu recomendo o Ifap para qualquer idade. É de qualidade, na estrutura, no atendimento. Imagino que hoje já deve ter mais de 15 turmas e não vai parar por aí. Indico pra qualquer pessoa, até de outros municípios. Venham, nem que seja para morar de aluguel, porque vale a pena estudar no Ifap.
Ficha técnica
Criação e planejamento: Suely Leitão
Reportagem: Suely Leitão
Fotos e vídeo: Breno Menezes
Edição de vídeo: André Martins
Direção de arte: André Martins
Revisão de texto: Cláuria Brito
Departamento de Informação, Comunicação e Eventos - Deice
Instituto Federal do Amapá (Ifap)
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